Este termo, “síndrome pós-maratona”, descreve um estado de consciência muito interessante, que pode fazer você reexaminar suas prioridades e metas na vida. Vamos explorar aqui o conceito chave para uma vida feliz que está por trás dele.
Veja aqui meu vídeo sobre este tema.
Correr uma maratona é um feito e tanto. 42km. Para nós reles mortais, mesmo correr 1km já é difícil! 5km uma conquista, 10km então uma celebração!
Então a tal da maratona se torna um grande objetivo. Uma conquista a ser trabalhada, com muito suor, dor e esforço, com meses ou até anos de prática para se chegar lá.
Aí chega o dia tão planejado, tão esperado. E que dor, que sofrimento, vencendo a mente, dor, cansaço… e uau! Sucesso! Cruzou a linha de chegada! Conseguiu aquilo que por tanto tempo desejou.
Mas para alguns, o sentimento que se tem depois é de depressão. Não felicidade. Não realização e plenitude. Mas um vazio, um cansaço. Uma frustração. Por isso até criou-se o termo, “síndrome pós-maratona”.
O que está por trás disso? E o que isso tem a ver com a vida em geral?
Este sentimento revela uma profunda verdade, que poucos encaram: objetivos realizados fazem pouco para nossa felicidade. Coisas assim, como correr uma maratona, publicar um livro, abrir um negócio, passar num concurso ou ganhar um prêmio trazem efeitos temporários e aquém do que imaginamos.
Todos nós já experimentamos, em maior ou menor grau, o síndrome pós-maratona.
“O que acontece quando você finalmente consegue aquela coisa que sempre quis?”
Essa pergunta é essencial para a vida. Ela levanta o véu da ilusão que descreve a vida de quase todos no planeta. O conceito que a vida se faz feliz com conquistas materiais, ou para usar o linguajar correto, objetivos extrínsecos, é a mais danosa mentira da humanidade.
Mentira essa na qual realmente insistimos. Experimentamos repetidamente esta verdade. Nossas conquistas mundanas, mesmo as mais árduas, fizeram pouco para nosso bem-estar. Contribuem pouco ou nada para nosso sentimento de plenitude, felicidade e entusiasmo com a vida.
Mas, não satisfeitos, sem alternativa, logo nos iludimos novamente, criando novas expectativas, novos objetivos extrínsecos.
Porém, agora o mundo está aprendendo que de fato existe uma alternativa. Uma alternativa que realmente funciona. E conhecida pelos sábios desde tempos imemoriais.
Trata-se não de descartar por completo o planejamento ou objetivos, mas, principalmente, de entender que a viagem é mais importante que o destino.
A viagem se dá a cada momento. Os destinos, os objetivos, vem e vão.
A viagem se torna linda na medida que conseguimos nos conectar com as coisas que alimentam a alma: significado e amor. Coisas essas que só acontecem no aqui e agora.
Não adianta falar em amor do passado. Nem do amor planejado para o futuro.
Serve apenas como um registro histórico falar de significado no passado e um engano falar de buscar significado no futuro.
Essas coisas só têm valor agora mesmo. Nesse momento.
Então quando falamos que a viagem é mais importante que o destino, estamos falando de aproveitar cada instante da vida, e fazer isso ao buscar significado e amor, aqui e agora.
Na linguagem do Caminho 3T, estamos falando de buscar viver seu dharma, num estado de bhakti (amor divino). Estamos falando em viver, a cada momento, buscando ser a melhor pessoa que pode, a mais amorosa. Agora.
Com essa mentalidade, os objetivos, como correr uma maratona ou passar num concurso, são apenas o cenário, a estrada, que percorremos na vida. Não nos iludimos achando que eles vão dar sentido a vida, senão que buscamos o sentido no cotidiano, na maneira como nos aproximamos desses objetivos.
No livro “O Caminho 3T” (www.3T.org.br), aprenderá como desenvolver esta consciência feliz, de viver no aqui a agora, com objetivos intrínsecos, vivendo sua vida com dharma e bhakti.
Veja o que estão falando do livro “O Caminho 3T”: “é muito leve e esclarecedor… estou maravilhada.” – Dayse Pereira05