Você sente que faz coisas só porque os outros fazem? Sente está criando hábitos contra sua vontade? Aqui vamos abordar esta questão importantíssima sobre a influência dos outros na nossa vida e o que podemos fazer sobre isso.
Veja aqui meu vídeo sobre este tema.
Aqui a pergunta que recebi: “percebo que estamos tão conectados que acabamos absorvendo hábitos que não são nossos. E ficamos condicionados acabando por reproduzi-los. Sinto que é necessária uma profunda reflexão sobre o nosso comportamento, no entanto é um trabalho agonizante. Porque nosso aprendizado nos parece tão lento?”
A pergunta toca num ponto fundamental, amplamente destacado nos textos sagrados do yoga: a importância de nossos relacionamentos. Na minha tradição, os mestres usam o termo “associação”. Como diz o ditado, erroneamente atribuído a Bíblia, “diga-me com quem andas e eu te direi quem tu és”.
Nós somos como cristais. Refletimos aquilo que está ao nosso redor. Um cristal rodeado por coisas vermelhas, parece vermelho. Assim, facilmente assimilamos os hábitos e modo de pensar dos outros com quem nos associamos, sem nem pensar.
Então, se quiser mudar seus padrões, terá que mudar com quem anda. Especialmente quando o tema é efetuar profundos mudanças do tipo que encontramos no despertar espiritual. Alertei sobre isso uns tempos atrás neste vídeo.
Em muitos casos, vemos que aqueles mais próximos de nós são os maiores obstáculos para nosso crescimento.
Um ponto importante a ser destacado é que este tipo de “associação” não se trata de proximidade física, e sim de interação social, ou seja, o grau de vínculo emocional. Família, amigos e aqueles colegas de trabalho com quem mais nos relacionamos – são esses que afetam nossa consciência.
Isso, porém, acontece de acordo com seu grau de firmeza. Krishna destaca na Bhagavad-gita a importância de ter firmeza no caminho do yoga. Precisamos devolver firmeza em nosso propósito. Mas, para isso, precisamos primeiro saber quem somos e qual é nosso propósito.
Quando nossos valores não estão claros, caímos no que a psicologia chama de “jogo social”. Nossa atenção fica só na superfície, tentando aplacar as vontades e opiniões dos outros.
E, sim, é um processo gradual. É devagar. Mas tudo bem. Um passinho de cada vez, você vai longe. E cada passo vai lhe recompensar. Com paciência, autoperdão e amor próprio.
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