Para ter um relacionamento amoroso duradouro, precisamos tolerar muitas coisas. Mas até que ponto? Como achar o equilíbrio entre não ser fútil pulando fora no primeiro sinal de dificuldade e se torturar ficando preso num relacionamento sofrido? Vamos abordar este tema aqui.
Veja aqui meu vídeo sobre este tema:

Uns tempos atrás fiz um vídeo falando sobre o amor e o que seria “viver um grande amor”. Veja:

O vídeo gerou uma certa polêmica. Lá falei assim:
O amor real se manifesta em suor… em servir. Dá trabalho. O amor mesmo é você aguentar a pessoa quando é chata. Sustentar quando está para baixo. Mudar sua vida para servir a do amado. Isso é amor. A fantasia não se sustenta. As aparências se perdem com o passar do tempo, os atritos se acumulam e as demandas aumentam. Em muitos casos vem os filhos e com isso um monte de novas e intensas demandas e desafios. Aguentar isso juntos é amor.
Teve uma turma que não gostou. Uma espectadora, a Sarah, escreveu assim:
Achei estranho vc falar isso! Não temos que aguentar ninguém nos destratando não por amor nenhum. Muito ao contrário.
Pude ver então que não me expliquei bem. Enfatizei no vídeo a importância de aguentar, de ser firme e fiel, mas não toquei num ponto no qual toco sempre: se amar, se cuidar e afastar da sua vida as pessoas que não lhe servem, que trazem um “saldo” negativo em sua vida.
O ponto chave é reciprocidade. O tanto que vai é o tanto que volta. Equilíbrio no relacionamento. Sua entrega, o tanto de esforço que coloca para manter o relacionamento, tem que ser o mesmo tanto que o outro está colocando. Se não, fica desequilibrado.
Um parâmetro importante é tal do pedido de desculpa. Quantas vezes você está pedindo desculpa e quantas vezes está tendo que desculpar? Se é só você tendo que desculpar, algo está errado.
Quanto esforço você faz para agradar e servir o outro? Quanto que o outro faz para você? Se começa a ficar muito diferente, algo está errado.
Ninguém tem que ficar aguentado um relacionamento desequilibrado, injusto, assim. Com sabedoria, com perdão, com tempo, precisa ver se o relacionamento realmente serve para você.
Trate-se de buscar o caminho do meio. Nem cair fora no primeiro sinal de dificuldade – vivendo uma sequência de relacionamentos de no máximo 2 anos-, nem ficar anos e anos a fio sofrendo, sendo miserável no relacionamento, desperdiçando sua vida, arruinando seu bem-estar.
Então esse é o equilíbrio: se esforçar, suar, aguentar… mas obedecendo o parâmetro de reciprocidade. Assim poderá experimentar um relacionamento transformador e significativo.
O foco inicial é saber viver bem. Você precisa se cuidar. Mais do que isso. Precisa se aprimorar e até se autorrealizar. No livro “O Caminho 3T” (www.3T.org.br) verá fazer isso para que continuamente viva melhor e seja uma pessoa melhor.
Veja o que estão falando do livro “O Caminho 3T”: “O livro Caminho 3T é realmente uma Luz na caminhada!” – Dafini Paparaso
Desse jeito