DEPOIS DE UM GRANDE AMOR PODEMOS TER OUTRO?

Já teve aquele grande amor? Aquela sensação que dominou todo seu ser? E aí a coisa não deu certo? E agora? Vamos falar aqui sobre este sentimento e o que é um grande amor.

Veja aqui meu vídeo sobre este tema.

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Amar é sintoma da alma. Quando você está amando, você está sendo você. Amar, portanto, é a coisa mais natural que pode fazer. Então, sim, depois de um grande amor, pode ter outro e mais outro!

Temos que distinguir amor verdadeiro do amor de Hollywood e das novelas. Aquela coisa bobinha de príncipe encantado, Romeo e Julieta, amor de adolescente… é ingênuo. O que acontece é que a gente cai na real.

O amor real se manifesta em suor… em servir. Dá trabalho. O amor mesmo é você aguentar a pessoa quando é chata. Sustentar quando está para baixo. Mudar sua vida para servir a do amado. Isso é amor.

A fantasia não se sustenta. As aparências se perdem com o passar do tempo, os atritos se acumulam e as demandas aumentam. Em muitos casos vem os filhos e com isso um monte de novas e intensas demandas e desafios. Aguentar isso juntos é amor.

Aí vem as tentações. Tentações de ter casos com outros só por sexo ou por achar que com outro ou outra será feliz. A tentação de mudar de vida. E a gigante tentação de simplesmente cair fora. Fica o chamado para simplificar a vida e parar de lidar com tantos desafios do convívio em família. Tolerar tudo isso é amor.

Aquela paixão inicial, a tontura do amor… isso não dura. Até porque tem um elemento químico e hormonal. O cérebro faz um festival quando “nos apaixonamos”. Serotonina, dopamina e hormônios liberados, mudam áreas do cérebro que ficam mais ativadas. É uma tempestade! E as pesquisas mostram que essa tempestade química no cérebro se dissipa entre 12-18 meses depois. Por isso vemos relacionamentos acabando depois de 1 ou 2 anos. Acabou a festa no cérebro.

Aí entra o amor verdadeiro. O amor da alma. Amor com compromisso, paciência, com dharma e seriedade. Esse sim é um grande amor em construção.

Por isso em todas as religiões e culturas tradicionais temos o conceito do voto de casamento. A ideia é aproveitar aquele impulso inicial e solidifica-lo em votos vitalícios. Por isso o casamento diante de Deus, em frente das famílias, da sociedade, o contrato registrado, os votos públicos e até a lua de mel. Tudo para criar um profundo e firme registro nas mentes dos dois, gerar um compromisso que depois servirá de inspiração e apoio para superar os desafios. Infelizmente, hoje isso está se perdendo. Não levamos mais a sério votos, nem documentos, nem rituais. O egoísmo fala mais alto. A vontade superficial reina.

Mas além deste tipo de amor fluído, que deixa muitos frustrados e vazios, devemos buscar amar profundamente. Então, se você sente este chamado para ter um amor conjugal, não desista! Se não deu certo, continue procurando, se aperfeiçoando. Mas sem fantasia. Com seriedade, querendo algo com compromisso.

E lembre-se que amar não é só amor conjugal. Tem outros sabores de amor. Tem amor filial, parental, com a sociedade, com amigo, com uma missão, com Deus, etc. Você pode amar sem limites. Amar é viver seu dharma e viver cada vez mais como alma.

No livro “O Caminho 3T” (www.3T.org.br) aprenderá mais a entender sua natureza real como alma e a identificar seus dharmas. Verá lá técnicas para aprender a amar verdadeiramente ao primeiro se conhecer e se amar.

 

Veja o que estão falando do livro “O Caminho 3T”: “Este livro é incrível! Realmente mudou minha vida e vai mudar a sua também.” – anônimo

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